Conheça mais sobre a história do primeiro meio de comunicação Dia Mundial do Rádio
Você, com certeza, já ouviu alguma vez na vida música pelo rádio. Sem dúvida alguma, notícias pela AM ou FM, seja no aparelho próprio, no carro ou até mesmo pelo celular.
No Brasil, a primeira transmissão radiofônica foi em 1922, com o presidente Epitácio Pessoa, na Praia Vermelha (Rio de Janeiro), em comemoração ao centenário da Independência do Brasil. Para essa ocasião, foram importados 80 receptores de rádio. Após a celebração, o meio de comunicação passou por diversas fases e momentos especiais.
O Dia Mundial do Rádio foi instituído pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em 2011. A data, proposta pela Academia Espanhola de Rádio, foi escolhida por ter sido o dia da criação da Rádio das Nações Unidas, em 1946.
O rádio se tornou uma ferramenta extremamente útil no contexto militar. Ele serviu como meio de comunicação entre os fronts de batalha na Primeira Guerra Mundial, foi usado para transmitir avisos às cidades que estavam próximas aos locais de guerra e, mais adiante, virou forma de comunicação entre os aviões que sobrevoavam campos inimigos e as bases militares.
Com o uso na guerra, a tecnologia radiofônica despertou interesses e conseguiu evoluir de forma mais rápida. Felizmente, pouco tempo depois o rádio foi se tornando cada vez mais uma ferramenta de informação e entretenimento.
Apesar da empolgação inicial, o governo brasileiro não demonstrou interesse em investir no rádio. Por isso, no ano seguinte, as empresas americanas que haviam trazido os equipamentos para o Brasil se preparavam para ir embora.
Foi aí que o médico e cientista Edgard Roquette-Pinto resolveu intervir e o rádio ficou no Brasil com os esforços de um grupo de intelectuais que viam o rádio como uma possibilidade de alcançar os 65% da população que ainda eram analfabetos.
No dia 20 de abril de 1923 foi fundada a primeira emissora de rádio oficial do Brasil, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, que em 1936 se tornou a Rádio MEC .A concessão foi dada pelo governo com a condição de que ela fosse essencialmente educativa, e assim foi.
Entretanto, não demorou muito para que esse cenário mudasse. Ainda no começo dos anos 30 o governo autorizou a transmissão de publicidade, o que fez com que o surgimento de novas emissoras disparasse, afinal, agora elas tinham uma forma de se sustentar financeiramente.
A partir de 1927, o rádio passa por um processo de massificação com a possibilidade de transmissão de sons de aparelhos que tocavam discos diretamente ao microfone.
É iniciada, assim, a profissionalização do meio, com a contratação de artistas, transmissão de programas de auditório, radionovelas e humorísticos.
A liberação das propagandas nas rádios trouxe desenvolvimento às emissoras, que puderam investir mais, visto que agora possuíam recursos para tanto. As radionovelas e os programas musicais se popularizaram, lançando diversos artistas; os programas informativos também conquistaram grande importância junto ao povo. O rádio tornou-se, então, um importante meio de comunicação em massa.
Quando surgiu a televisão, o rádio viveu seu maior momento de crise, mas conseguiu se superar em pouco tempo, renovando a linguagem, como meio de comunicação prestador de serviços e canal de entretenimento. Mais recentemente, o rádio integrado à internet vem comprovar essa maleabilidade do meio”,
Como anda o rádio hoje
Como você pode perceber, a história do rádio foi construída a muitas mãos. Talvez por isso, ele nunca perdeu seu espaço e foi se reinventando com o passar do tempo.
É claro que hoje as emissoras dividem audiência com a televisão, a internet e as plataformas de streaming, mas convive com elas sem perder seu espaço.
A música, o jornalismo e a publicidade compõem hoje a maior parte da programação radiofônica, seguindo uma nova forma de “fazer o rádio” que nasceu depois do crescimento da televisão.
Além disso, com a entrada das emissoras no mundo digital, hoje podemos ouvir pela internet rádios de qualquer lugar do mundo.
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